PT costura unidade na escolha do presidente do partido na Bahia

Antes da articulação para apontar o nome do PT para a sucessão do governador Jaques Wagner em 2014, os petistas enfrentam em novembro o Processo de Eleição Direta (PED), quando os filiados escolhem a direção estadual da sigla. Minimizando o efeito da pulverização de grupos internos, seis tendências decidiram pela união em torno de uma única candidatura para o lugar atualmente ocupado por Jonas Paulo – com os nomes de Emiliano José, Luiz Alberto, Marcelino Galo e Osmar Galdino citados como pré-candidatos, assumindo publicamente o compromisso de estarem juntos no que os próprios definem como “unidade partidária”.

Além destes nomes postos, estão no páreo Everaldo da Anunciação, secretário de organizações da sigla, e o deputado federal Nelson Pelegrino. Em reunião realizada durante a semana, as tendências Articulação CNB, Brasil Socialista, Coletivo 2 de Julho, Esquerda Democrática e Popular, Movimento PT e a Militância Petista chegaram ao entendimento que é preciso uma candidatura de consenso. E há o empenho para angariar apoios de outros grupos internos.

“Esse campo pode evoluir para uma compreensão comum para os rumos do PT, das suas tarefas futuras. Acredito que seja um ato positivo, reunir diversas forças políticas em torno de uma preocupação comum, que é a direção do partido, para formar uma unidade política e programática que pode evoluir para um campo que unifique em torno de um nome para a sucessão estadual”, avalia o deputado federal Luiz Alberto. A opinião é compartilhada pelo ex-deputado Emiliano José, que situa os pré-candidatos à sucessão de Wagner já apresentados pelo partido.

“Há uma compreensão que esse campo político lutará pela defesa do PT reconhecendo, inclusive, Luiz Caetano, José Sérgio Gabrielli, Walter Pinheiro e Rui Costa como quadros construídos coletivamente, forjados na história do partido e, que, como tais, devam ser valorizados”, sugere o petista. Nos bastidores, os pré-candidatos também tentam influenciar o processo, pois a eleição interna do PT serve como prévia para a indicação em 2014, por isso a defesa de unidade, assegurando coesão para suceder o governador e apoiar a reeleição da presidente< Dilma Rousseff.

*Publicado originalmente na Tribuna da Bahia de 16 e 17 de março de 2013

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