Ainda estão indefinidos os novos presidentes de partidos políticos

O anúncio de que secretários municipais não poderiam acumular funções de direção nos partidos, feito na última sexta-feira (14) pelo prefeito ACM Neto (DEM), provocou uma reorganização do cenário político de três partidos baianos, o próprio DEM, o PTN e o PV. Destes, apenas o PV teve alguns nomes ventilados pelo atual presidente Ivanilson Gomes, que assume a pasta de Cidade Sustentável. Em entrevista ao site Bocão News, Gomes citou o vereador eleito de Salvador, Marcell Moraes, e o prefeito reeleito de Licínio de Almeida, Alan Lacerda. Por fora ainda cogita-se a possibilidade do atual vice, o ex-deputado Edgar Mão-Branca, dar prosseguimento na gestão do PV na Bahia.

Para Mão-Branca, entretanto, a hipótese é remota. O cantor e ex-candidato a prefeito de Vitória da Conquista relatou à Tribuna que, “por mais que esteja à disposição do partido, é complicado conciliar sua atividade profissional com uma função de liderança que exija mais presença na capital baiana”. “Não tenho residência fixa em Salvador e viajo muito. Quando se assume a responsabilidade de dirigir um partido, é necessário dispor de mais tempo”, esquivou-se Mão-Branca.

Já o vereador Marcell Moraes não nega o interesse em participar da disputa pela presidência do PV, sigla a que está filiado há 15 anos. “Fico altamente lisonjeado em ser o nome citado pelo presidente Ivanilson a ser seu sucessor. Mas vou ouvir o amigo e ex-deputado Edson Duarte, o presidente André Fraga, para ver a posição deles em apoiar o nome que Ivanilson lançou. Será honra assumir o PV Bahia, partido que ajudei a construir junto com os demais”, afirmou o vereador recém-eleito de Salvador.

No caso do PTN, o presidente estadual João Carlos Bacelar, que permanecerá à frente da Secretaria de Educação, o espaço para especulações é maior, pois, procurado desde a última sexta-feira pela reportagem, segue sem manifestar qualquer indicativo. No entanto, dentro da sigla, o nome do irmão do dirigente, Maurício Bacelar – que na campanha para prefeito de Camaçari mudou o nome político para Maurício de Tude – é considerado um nome neutro para sucedê-lo. Sem cargos eletivos, Maurício pode ser uma alternativa viável para que a família Bacelar não perca o comando do PTN e continue a influenciar os rumos políticos da sigla.

Do lado do DEM, o resultado deve aguardar a decisão do prefeito ACM Neto com relação às secretarias da Casa Civil e da Gestão antes de chegar a um veredicto. O atual presidente, José Carlos Aleluia, que assume a Secretaria de Urbanismo e Transportes, entretanto, aponta que a definição pode acontecer ainda hoje.

* Publicada originalmente na Tribuna da Bahia de 18 de dezembro de 2012

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