PT lança o nome de Carballal para a presidência da Câmara de Vereadores
A movimentação pela presidência da Câmara de Vereadores de Salvador ganhou um novo ator ontem, após uma reunião da bancada do PT, partido com maior número de cadeiras no Legislativo municipal, com sete representantes. Por maioria, os petistas escolheram o vereador reeleito Henrique Carballal para ser apresentado como candidato da oposição ao comando da Casa. Carballal já era aventado desde o período pré-eleitoral, porém seu nome estava condicionado à eleição do correligionário Nelson Pelegrino, o que acabou não acontecendo.
Além dele, o novato Carlos Suíca também tentou postular a função, porém obteve apenas mais um voto entre os companheiros de partido. A tendência agora é, segundo informações de bastidores, que a bancada do PCdoB, formada por dois vereadores, também apoie a candidatura de Carballal, bem como o PSB, aliado de primeira hora da sigla.
Atualmente, outros cinco nomes se colocam como candidatos à presidência, três do PTN, Alan Castro, Carlos Muniz e Geraldo Jr., Odiosvaldo Vigas (PDT) e Paulo Câmara (PSDB). Este último é considerado o favorito nos corredores do Legislativo e, segundo informações preliminares, conta com o aval do futuro prefeito, ACM Neto. As mobilizações dos candidatos são fortes e a previsão é que o PTN tenha uma definição sobre qual vereador será a opção apresentada pelo partido hoje. O burburinho é que pode haver um recuo a favor do tucano antes da eleição, ainda que seja mantido um dos três nomes.
Também hoje acontece uma coletiva de imprensa convocada pelos partidos que devem compor a oposição a partir de 2013 para esclarecer os critérios para a eleição da mesa, no dia 02 de janeiro. Segundo os coordenadores do encontro, o objetivo é tornar transparentes os motivos que levarão os vereadores a optar por um projeto para o Legislativo municipal. O encontro acontece às 10h, no Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador.
Os comunistas, através de nota, destacaram que: “O pleito somente ocorre em 2 de janeiro de 2013, mas é de extrema importância para a cidade, pois os eleitos serão responsáveis pela condução dos trabalhos na Casa. Portanto, os critérios precisam ser dispostos de forma transparente. Somente assim, os cidadãos soteropolitanos terão uma Câmara autônoma, democrática e participativa, com uma gestão responsável”.
*Publicado originalmente na Tribuna da Bahia de 07 de dezembro de 2012