Paulo Câmara sai na frente da disputa pela presidência do poder Legislativo

Diversas cartas à mesa e muita especulação transitam nos bastidores da Câmara Municipal sobre a presidência da Casa a partir de janeiro de 2013. Ontem quem amealhou um apoio importante foi o vereador reeleito Paulo Câmara (PSDB), citado com menos frequência na bolsa de apostas do que os companheiros do PTN, mas que se fortaleceu após o cacique do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, declarar, pelo Twitter, que o tucano é um nome que agrega para a sigla.
“Estou vendo surgir o nome do vereador Paulo Câmara para presidente da Câmara. Esse é um nome que conta com simpatia e apoio do PMDB. Bom nome em nossa visão”, afirmou Geddel na rede social.

Após esse aval, os outros pré-candidatos com nomes postos da base do futuro prefeito, Carlos Muniz, Geraldo Junior e Alan Castro, todos do PTN, e Palhinha (PP), passam a ter dois motivos para se preocupar: os vereadores Pedrinho Pepê e Alfredo Mangueira. Apesar de encolhida, a bancada do PMDB é conhecida pela articulação para a escolha da mesa diretora do Legislativo municipal.

É nesse ponto que Câmara larga na frente, caso se confirme a transferência do apoio do PMDB por meio de seus dois vereadores à sua postulação. Integrante da base de apoio de ACM Neto (DEM), vereador por mais de um mandato e com o apoio de uma sigla importante como o PMDB, o sobrinho do deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB) desponta como um dos nomes fortes à sucessão no Paço Municipal.

“Endosso as palavras de Geddel sobre Paulo Câmara. É um nome forte, mas ainda é prematuro dizer em quem vamos votar. Posso dizer que há uma tendência forte”, relata Pedrinho Pepê, um dos vereadores da legenda na capital baiana. Ele, entretanto, lembra que existem outros candidatos à presidência, como Carlos Muniz e Geraldo Junior, ambos do PTN. “Eu vou na mesma linha de Geddel. Sou um vereador partidário e juntos os vereadores do PSDB e do PMDB podem fazer muita coisa”, afirmou Pepê, citando que os partidos possuem o mesmo número de cadeiras no Legislativo. Para o outro peemedebista que continuará na Câmara em 2013, Alfredo Mangueira, a chancela do ex-ministro coloca Paulo Câmara como um dos postulantes com grandes chances de obter êxito na disputa interna.

De acordo com informações dos bastidores, o nome de Câmara é bem visto também pelo futuro prefeito, que assegurou manter-se afastado da disputa no Legislativo para evitar interferência entre os poderes. O tucano possui ainda como moeda de negociação o apoio da sua sigla a Neto, que retirou a candidatura de Imbassahy e acabou ficando sem a indicação para a vice-prefeitura.

* Publicado originalmente na Tribuna da Bahia de 13 de novembro de 2012

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