o foca – inexperiente, irreverente e independente

Normalmente vira piada. Com as redes sociais, se torna um viral com velocidade. Mas fazer jornal ao vivo não é uma tarefa simples como as pessoas costumam achar. Além de jogo de cintura do repórter/ apresentador, é necessário saber lidar com falhas nas tecnologias empregadas. E, nesses casos, a “culpa” deveria ser repartida entre o que está na frente das câmeras e os que estão por trás delas. Porém não é o que acontece…

O apresentador do desconhecido telejornal 30 minutos é um exemplo disso. Em plena sexta-feira 13, esqueceram de colocar as manchetes no teleprompter – ou mesmo nos cartazes por trás das câmeras. Mas, segundo os manuais mais clássicos, o apresentador deveria ter as versões impressas à mão do que teria que ler durante o telejornal. Isso não aconteceu por falha dele ou por falha da equipe?

Telejornalismo não se faz sozinho. Repórter, câmera, operador de áudio, editor. Esses são apenas alguns dos profissionais envolvidos no processo de concepção de reportagens que, em alguns casos, tem apenas 30 segundos para contar uma história. Uma falha em um desses itens da cadeia produtiva pode por abaixo todo o esforço de quem quer que seja.

A falha, entretanto, pode ser da tecnologia. E, nesse caso, essa dependência toda faz com que facilmente ela ganhe de goleada dos profissionais da área. Mas para que culpar a tecnologia se o pobre do jornalista já pagou de Cristo?

O consolo, entretanto, é que jornalistas experientes, como Zileide Silva, também erram – vide a bancada do Jornal Hoje, em 2008.

Fora a piada entre os amigos, após passarem por esse tipo de situação, qual a melhor maneira de enfrentar o problema? Em resumo, e se fosse você?

Assisti o primeiro vídeo na página Jornalismo da Depressão, no Facebook. Zileide Silva assisti ao vivo em 2008.