Linha de crocodilos
Hello, everybody! Ok, estou na terra do tio Sam, mas não escreverei em inglês o tempo todo. Para começar a falar sobre a aventura por aqui, seria impossível não comentar a loucura em que se encontram os aeroportos brasileiros. Como alguém espera, sinceramente, que tenhamos estrutura para receber os visitantes na Copa de 2014, apenas o governo irá dizer. Antes disso, conviveremos com intermináveis filas e grande correria nos saguões de todo o País.
Eram 18:30 quando cheguei ao aeroporto de Guarulhos (SP). Acompanhado de Rafael Grimaldi e a noiva, Kelly, tive a grata surpresa que a maior fila presente no aeroporto era a que deveria estar. E que, em duas horas, meu voo partiria rumo a Atlanta. Pois bem. Nunca dependa da Delta Airlines, pelo menos no Brasil. Depois de aguardar, pacientemente a fila andar, fui surpreendido com duas notícias. A primeira que para viajar era necessária autorização dos meus pais (o atendente, coitado, acreditou que eu era menor de 18 anos). A segunda e, sem dúvidas, decepcionante, foi que o voo para Atlanta foi cancelado – falha técnica para passageiros comuns como eu, over book para alguns que tinham mais informações. Depois de muita espera, fui conduzido à loja da Delta para remanejamento, que resultou num voo para Detroit, seguido de uma espera de sete horas até o próximo voo, para Mineapolis e, finalmente, Spokane. A viagem que duraria pouco mais de 20 horas, chegaria a intermináveis 36 horas, quando finalmente uma cama chegou a minha frente.
O aeroporto de Detroit, que fui obrigado a conhecer por circunstâncias do destino, era imenso e tinha a pior comida mexicana que tive acesso – lembrete: nunca coma comida mexicana lá. Mas é possível perceber uma grande diferença entre o garoto vindo do interior da Bahia e todas as pessoas que frequentam as filas, seja elas no aeroporto de Guarulhos, seja nos saguões dos aeroportos americanos: apenas elas usam o crocodilo da Lacoste como se fosse uma roupa barata que encontramos na Baixa dos Sapateiros. E, seguindo a recomendação de um amigo, nunca encoste num desses crocodilos. Eles mordem se você tocá-los, mesmo que sem querer….
Ah! A viagem foi cansativa, mas muito boa!!!
Se tivesse saido tudo certinho não seria Fernando viajando uhauhauhauhauhua! =D
ô o velho e bom rastro… onde se fala o nome de Diego nada nunca acontece naturalmente. rssss