Deputados defendem a candidatura de Rui Costa à sucessão de Jaques Wagner

Eleito sob a égide de apoio ao Movimento Sem-Terra (MST), o deputado federal Valmir Assunção (PT) não esconde já ter escolhido um lado na disputa interna do Partido dos Trabalhadores para a indicação do candidato ao governo da Bahia em 2014. Para o parlamentar, o secretário da Casa Civil, Rui Costa, é quem deve suceder o governador Jaques Wagner. “Eu, pessoalmente, acredito que, entre todos os candidatos, Rui Costa é muito preparado e eu acho que tem toda capacidade para dar continuidade no sentido de ter mais quatro anos para governar”, defendeu em entrevista à Tribuna.

Outro que também reforçou o apoio a Rui Costa foi o deputado estadual J. Carlos. Ele saiu ontem na defesa do nome do secretário da Casa Civil como o candidato do PT ao governo do Estado. Segundo o petista, a classe rodoviária tem o nome certo para apoiar nas eleições de 2014. “Sabemos que a Bahia precisa de um sucessor, que dê continuidade ao trabalho desenvolvido nos últimos sete anos, que levou ao crescimento da economia do Estado e implantou grandes mudanças nas áreas de saúde  e educação. E hoje temos a certeza que esse nome é o do secretário Rui Costa. Hoje ele tem não apenas o meu apoio, como também do meu grupo”, destacou. De acordo com o J. Carlos, o candidato reúne as melhores condições de articulação entre as oposições no âmbito administrativo e político.

Valmir Assunção, integrante da tendência Esquerda Popular Socialista (EPS), também faz parte do quadro de petistas que declaram sua preferência por Rui publicamente. “Primeiro, eu acho que todos quatro pré-candidatos a governo do estado pelo PT têm muita capacidade. Mas eu acho que você tem que ter a consciência que nós temos um líder maior no estado e esse líder é o governador Jaques Wagner. Então, nós temos, o PT tem que escolher o candidato, em sintonia com o governador Wagner”.

Na avaliação do deputado, o modelo implantado pelo governador deve continuar a partir do próximo ano. “Eu acredito que o povo brasileiro, sobretudo o povo baiano, tem muita consciência que nós queremos mais, nós queremos avançar. E nós só podemos avançar se nós continuarmos democratizando cada vez mais o estado, fortalecendo cada vez mais a sociedade e os movimentos sociais”. Petista antigo, ele alfineta o passado ao falar sobre a gestão do governador. “Eu acho que o que a sociedade vai decidir na eleição é se vai dar continuidade a um projeto democrático, onde o governo dialoga e debate com todo mundo, ou quer voltar ao tempo passado”, provocou.

*Publicada originalmente na Tribuna da Bahia de 28 e 29 de setembro de 2013

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