PV e PTN reforçam programas após escolha de novos presidentes

A exigência de que secretários não devem acumular funções em direções partidárias, feita pelo prefeito ACM Neto (DEM), resultou na troca de comando de três legendas na Bahia, DEM, PV e PTN. Enquanto no partido do prefeito a escolha de Paulo Azi foi definida antes da posse do secretariado, PV e PTN adiaram a decisão e apenas na segunda-feira (7/1) chegaram aos nomes que comandarão as siglas enquanto os presidentes Ivanilson Gomes e João Carlos Bacelar compõem o primeiro escalão. Edson Duarte e Maurício Bacelar assumem a direção do PV e PTN, respectivamente, após terem sido escolhidos por unanimidade pelos diretórios.

“A executiva estadual se reuniu em Salvador e, diante do pedido do prefeito para que os secretários não acumulassem a presidência de partidos, eu atendi a solicitação do diretório para assumir a função”, relatou Duarte, que também é vice-presidente nacional do PV. “Ivanilson está licenciado e por isso assumi. Não há limitação nem de ordem prática nem legal para ficar na vice-presidência, mas a direção nacional está sendo consultada”, completou. Segundo o verde, o papel dele é “ajudar na construção do projeto político para 2014”, independentemente de candidatura ou não. “Não pretendo ser candidato”, assegurou, frisando que o PV segue uma postura independente nos cenários nacional e estadual. De acordo com Duarte, sua atuação será voltada para a regionalização do partido, que vive um momento em que “a procura por filiação aumentou”.

No PTN, o tom é de oposição ferrenha ao governo do Estado. Segundo o presidente Maurício Bacelar, pontos importantes da pauta estadual serão discutidos pelo partido, como o “aumento da violência, a questão da seca na Bahia, em que o governo estadual está de braços cruzados, e a falta de planejamento e perspectiva do estado”. “Nosso papel será continuar a implantar o PTN em todas as cidades do estado, aumentando a capilaridade do partido”, sugeriu Bacelar, citando as vitórias em cidades como Irecê, Valença e Senhor do Bonfim como importantes para consolidação da sigla.

“Nós consultamos a direção nacional e fomos orientados que o diretório deveria indicar alguém para substituir o presidente, que se licenciou do cargo, enquanto houver o impedimento. No caso de saída da secretaria, por exemplo, João Carlos volta para a função”, explicou Bacelar, que adotou a alcunha de Maurício de Tude durante a campanha para prefeito de Camaçari.

*Publicado originalmente na Tribuna da Bahia de 10 de janeiro de 2013

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