Fonte de recursos reacende embate do metrô

A polêmica entre governo do Estado e Prefeitura de Salvador sobre a construção da linha 2 do metrô de Salvador, ligando a capital baiana a Lauro de Freitas, ainda não está totalmente encerrada de acordo com notas encaminhadas à imprensa pelo secretário estadual de Planejamento, José Sérgio Gabrielli, e pela Secretaria Municipal dos Transportes e Infra-Estrutura (Setin). As partes envolvidas estavam em banho-maria e, após a declaração de Gabrielli que Salvador não possui capacidade de endividamento “por falta de competência da prefeitura”, voltaram a travar a queda de braços entre o metrô, escolhido pelo Governo da Baha, e o BRT, modal preferido pelo município e desconsiderado pelo Estado.

“Já havia um acordo entre Prefeitura de Salvador e Governo do Estado para a implantação do modal BRT – mais prático, mais barato e mais viável economicamente para Salvador. O Governo do Estado, resolveu por conta dele mesmo – e somente dele, mudar o conceito do modal BRT para veículos sobre trilhos, ou metrô”, disparou em nota a Setin. Apesar dos ânimos estarem aparentemente calmos, o comentário de Gabrielli reacendeu a disputa entre as instâncias municipal e estadual.

“Com essa atitude, o Governo do Estado prestou-se um desserviço à Capital bahiana (sic), deixando Salvador de fora da contemplação de recursos federais para obras substanciais”, completa a nota. “A Prefeitura de Salvador não pode ser acusada de incompetente, quando não foi vontade dela modificar o modal de BRT para metrô Paralela”, arremata a secretaria do município.

* Publicada originalmente na Tribuna da Bahia de 11 de setembro de 2012
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