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Estreia nesta sexta (13) nas telas de todo o país, o segundo filme da franquia Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.), com uma nova roupagem em que as similaridades com os livros de Arthur Conan Doyle se resumem aos nomes dos personagens e as brigas entre Holmes e seu arqui-inimigo Professor Moriarty.

Como filme de ação, Um jogo de sombras cumpre seu papel. Eletrizante do início ao fim e com pitadas de humor que conseguem arrancar ligeiras risadas da plateia. Talvez o grande problema do filme seja o excesso de cenas em que o diretor utiliza o efeito Matrix, que, até para um telespectador comum, parecem desnecessárias num dos momentos de fuga.

Dr. Watson, o fiel escudeiro e dependente das interpretações de Holmes para chegar ao desfecho das investigações, aparece mais uma vez mais inteligente do que nos livros, porém com outra boa representação de Jude Law. A interpretação de Jared Harris, como James Moriarty, merece aplauso pela meticulosidade que conseguiu aplicar ao seu personagem. Algo que ainda não está bem definido no caso do investigador de Downey Jr.

Enquanto Sherlock Holmes tinha como característica básica nos livros a precisão dos raciocínios, Robert Downey Jr. e Guy Ritchie trazem o personagem mais uma vez como um boêmio amante, que tem capacidade de raciocínio superdesenvolvida, mas ainda assim lascivo demais. Fora essa indefinição quanto ao personagem, Downey Jr. parece viver um Homem de Ferro do final do século XIX em Sherlock Holmes – Um jogo de sombras.

Se você gosta de aventura, vale a pena assistir. Se prefere adaptações de literatura mais bem realizadas, procure outro filme. A franquia Sherlock Holmes não merece ser assistida por fãs extremos de Conan Doyle.

Veja o trailer:

Ah. Ao assistir Sherlock Holmes, observe que há certa semelhança entre algumas cenas e o desenho Max Steel.